Preservando as relações comerciais e a sustentabilidade: o ESG está moldando o futuro do Comex

O universo corporativo possui diversas exigências para suas práticas e um dos direcionamentos atuais mais importantes e urgentes está na sustentabilidade. Sendo formalizada pela sigla ESG (Environment, Social and Governance), a preocupação com recursos naturais e critérios ambientais tem se tornado cada vez mais presente nas discussões sobre gestão e operação de processos.

O Comex, dentro da sua complexidade, também está inserido na lista de corporações que podem aprimorar suas práticas de negócios e operações. Quando consideramos o frete marítimo, por exemplo, a emissão chega a cerca de 2,5% de CO2, um valor que impacta negativamente na performance ambiental do setor.

Dessa forma, a agenda ESG aplica-se ao Comex como uma metodologia em prol de tornar as negociações internacionais mais verdes, estando atenta aos efeitos socioambientais de suas ações. Tal postura, consequentemente, implica na visão de que os lucros não estão acima da ética ambiental e social, prezando pela sinergia entre resultados prósperos sem que os recursos naturais sejam afetados em escalas fatais para o meio ambiente.

A importância do ESG para o Comex

O conceito do ESG começou a ser trabalhado ainda nos anos 1950, mas foi somente firmado pela ONU em 2004, com o objetivo de delimitar os parâmetros de gestão integrando os elementos ambientais, sociais e organizacionais da empresa. Sua consolidação não só vigora em prol da ética, mas também permite que empresas gerem insights sobre como podem crescer sustentavelmente e de forma perene, nutrindo uma imagem de mercado mais positiva.

O aquecimento global, a biodiversidade, o desmatamento, a eficiência energética, a escassez de água, a gestão de resíduos e a poluição atmosférica e aquática; todas essas são urgências ambientais que clamam pela nossa atenção e responsabilidade. O ESG, reconhecendo as dores da natureza em relação às ações humanas, precisa do engajamento das empresas para essas questões, a fim de protegerem as matérias primas e promoverem o uso conscientes e controlado desses recursos.

No Comex, muitas dessas questões estão envolvidas desde os transportes marítimos, aéreos e terrestres, até questões de produção, ainda com alta emissão de gases efeito estufa. A recorrência desses problemas fere diretamente o Compliance e reforçam o discurso do ESG para garantir a eficiência e transparência das operações no Comex. Caso contrário, não serão prósperas e legitimadas como deveriam.

Os impactos do ESG no Comex

Quando a falta de conformidade com regras ambientais é atestada no Comex, mesmo que as normas sejam diferentes de país para país nesse contexto, empresas com transações internacionais podem ser multadas. Além desses altos custos financeiros, a restrição comercial é mais um impacto negativo nas relações Comex que afeta os investimentos e planos estratégicos.

Uma vez que a metodologia ESG for implantada na agenda internacional das empresas Comex, a abrangência de sustentabilidade chega até as diretrizes da gestão e da organização de processos, educando as empresas a olharem para suas operações com mais consciência e de acordo com princípios sociais.

Além de uma imagem mais positiva no mercado internacional, a relação do ESG dentro do Comex permite que investimentos sejam atraídos, dada a relevância que estar em conformidade com regras ambientais promove. Buscar práticas mais sustentáveis é, por isso, a chance de consolidar padrões de sustentabilidade com benefícios duradouros e que são atraentes para a saúde do planeta e para uma gestão mais eficaz, consciente e positiva.

A Lumen IT considera crucial o tratamento correto de recursos, conhecendo especialmente a relevância do Compliance conforme e transparente. As importações e exportações precisam da atribuição de uma gestão mais simplificada e segura, que podem começar com a melhoria da organização interna.

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