Como um bom planejamento pode contribuir para um ambiente corporativo mais eficiente?
Você já parou para pensar que tudo que fazemos envolve planejamento?
Desde o momento em que acordamos até a hora de dormir, as atividades cotidianas são ao menos minimamente planejadas – seja mentalmente ou com um auxílio de agendas, aplicativos, etc.
Dito isso, por que o dia a dia de nossas empresas seria diferente? Para alinhar os rumos do negócio, de modo que ao fim de cada ciclo de tempo os objetivos estabelecidos sejam alcançados, é fundamental que as companhias contem com um planejamento estruturado, que servirá de bússola para a tomada de decisões dos gestores e para um aumento da eficiência dos processos de cada organização.
Mesmo com tais benefícios, o número de empresas que conta com planejamentos estruturados ainda é baixo. Para se ter uma ideia, segundo uma pesquisa recente realizada pela consultoria Ancona, que ouviu 150 empresas, a maior parte das companhias não realiza uma tomada de decisões com base em planejamento e indicadores de mercado. A mesma pesquisa aponta que 65% das instituições precisam investir em processos que tornem as atividades mais otimizadas.
O grande problema de não contar com planejamentos estratégicos para cada área do negócio consiste no fato de que, sem uma orientação baseada em dados e indicadores assertivos, a gestão das empresas é realizada de modo meramente intuitivo, tátil, como se caminhássemos em um terreno desconhecido e sem mapa. Ademais, a falta de planejamento pode contribuir ainda para:
· Aumento de custos extras e não planejados;
· Morosidade nos processos;
· Desalinhamento e falta de orientação entre as equipes;
· Dificuldades com projetos de inovação;
· Comunicação não-integrada e posicionamento confuso para os clientes;
· Redução dos lucros;
· Dificuldade em expandir os negócios.
Como novas tecnologias contribuem para planejamentos eficientes?
Como apontado acima, a falta de planejamento estratégico pode resultar em grandes perdas para os negócios. Sendo assim, é fundamental que os gestores estudem e busquem por estratégias que possibilitem o quanto antes a implantação e manutenção desse conceito.
Nesse processo, questões como missão, visão e valores da empresa devem ser questionadas e, quando necessário, redesenhadas. O uso massivo de indicadores também deve ser implementado, incluindo estudos de mercado, definição de público-alvo, indicadores sobre a conquista dos objetivos macro e para o aperfeiçoamento das práticas de inovação. Para tanto, implantar indicadores que meçam a eficácia de cada ação da empresa é indispensável. A tecnologia, por sua vez, é essencial nesse processo.
Com a transformação digital a todo vapor, soluções tecnológicas que monitoram e auxiliam no planejamento se tornam mais populares a cada dia, como por exemplo, ferramentas de gestão de contratos, que garantem maior controle de riscos, bem como ERPs inovadores, que proporcionam métricas bem estruturadas para a agilidade e eficiência nas organizações.
O leque de soluções que podem contribuir para ações eficientes na hora de estruturar um planejamento estratégico é gigantesco. No entanto, outro ponto que deve se levar em conta é a colaboração de profissionais capacitados e empenhados nessas mudanças. Nesse sentido, é possível recorrer a processos de Outsourcing que, com o auxílio de equipes especializas, proporcionam resultados mais eficazes nesse movimento de transformação.
Para concluir, vale sempre a pena lembrar a frase do mestre Peter Drucker, que decifra, de modo sintético, a importância do planejamento: “Quando a empresa traça objetivos e metas, e busca alcançá-los, ela tem claramente definido porque ela existe, o que e como faz, e onde quer chegar”.