Como o BPO abre portas para uma cultura interna orientada à análise de dados?
O suporte estratégico de uma empresa de BPO vai além da simplificação de processos, agregando o alcance estratégico quanto ao uso inteligente dos dados disponíveis
Atualmente, é possível afirmar que a discussão acerca do uso de dados por parte do empresariado não pode mais ser postergada. Ao longo dos últimos anos, grande parte dos executivos optou por adiar a implementação de métodos capazes de aprimorar processos internos que lidam com a movimentação e armazenamento de informações. Cada vez mais, essa falta de empenho tem sido erradicada, se considerarmos a abrangência da transformação digital e a adesão recorrente das empresas quanto à utilização de ferramentas inovadoras. Essa sinalização positiva a uma nova abordagem informacional também é evidenciada na figura do outsourcing.
Os benefícios operacionais do BPO são variados. Desde a otimização de processos à obtenção de uma estabilidade fiscal indispensável. O que alguns acabam não percebendo é a oportunidade estratégica que a contratação de serviços terceirizados traz à tona. Com os insumos produzidos por equipes especializadas, sempre respaldadas pela presença da máquina como garantia de assertividade nas atividades conduzidas, o gestor encontrará um espaço de governança propício para a formulação de sistemas de trabalho e tomadas de decisão suportadas pela tecnologia.
Fluxo de dados acompanha crescimento empresarial
A urgência por trás da realidade informacional apresentada por uma parcela considerável das empresas brasileiras não é por acaso. O surgimento gradual de novas informações é uma consequência comum entre organizações emergentes, independentemente do segmento ou campo de atuação. Para os que desejam se manter em um estágio elevado de produtividade, assim como consolidar suas empresas em um status de prestígio, mesmo com a competitividade elevada de um mercado extremamente dinâmico, é fundamental compreender a real importância por trás desses dados.
No cenário pós-pandemia, com a normalização do setor empresarial, a tendência é de que a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) volte a habitar o vocabulário das companhias. Isso aponta para a necessidade de se movimentar em relação à forma que as empresas estão lidando com as informações disponíveis, tanto de seus clientes como as de seus colaboradores. Certamente, quanto antes se investir em meios possíveis de se corresponder às exigências da nova lei, mais fácil será a adesão de uma política corporativa que priorize a segurança fiscal.
A tecnologia como fonte confiável de informações valiosas
É ponto passivo de entendimento que a resposta mais adequada ao imediatismo ligado ao uso responsável dos dados passa diretamente pela presença tecnológica e seus braços operacionais. Não é concebível depositar as esperanças na validação manual como método primário para sustentar o alto fluxo de informações. Escolher o BPO como aliado na busca pelo aprimoramento processual e a obtenção de resultados satisfatórios vai de encontro à noção básica de que os tempos mudaram. E para a melhor.
Além do conhecimento de equipes especializadas e atualizadas com as novidades do quadro fiscal, deve-se reconhecer os artifícios disponibilizados pela empresa contratada. Esses são refletidos em softwares e ferramentas tecnológicas capazes de conceder a confiança tão desejada por parte do público consumidor; uma característica que faz a diferença na busca por destaque entre concorrentes competitivos.
Porta de entrada para uma cultura orientada à inteligência analítica
Resultantes desse respaldo técnico proporcionado pela máquina, os insumos produzidos a partir da extração do que há de relevante dos dados abrem portas para a inserção de uma cultura interna orientada à análise das informações. Em outras palavras, o gestor poderá tomar melhores decisões, indicar caminhos operacionais que aproveitem o real potencial de suas equipes e compreender o comportamento de seus clientes, sempre apoiado pela integridade de levantamentos seguros e assertivos. Inteligência analítica é um conceito de gestão que só trabalha com materiais concisos, reduzindo a possibilidade de casualidades prejudiciais à saúde financeira.
Por fim, encerro esse artigo enfatizando o papel do BPO e suas contribuições analíticas para empresas emergentes e consolidadas, de pequeno, médio ou grande porte. A transformação digital é para todos e deve ser encarada com a complexidade que o assunto demanda.
Qual é a sua opinião sobre o BPO e os efeitos da inteligência analítica para a realidade das empresas? Participe do debate e faça essa reflexão!
*Régis Lima tem mais de 20 anos de experiência em Gestão de Equipes e atuação em cargos executivos de empresas nacionais e multinacionais do mercado de TI. Atualmente é diretor executivo na Lumen IT.